2 de janeiro de 2011

(...) e o último (...).

     O primeiro (...) do ano.
     Desengane-se quem pensar que isto é uma reflexão.
   Se formos a ver, a nossa mera existência não é mais que uma confluência inequívoca do verbo ser e do verbo estar e do tempo e da singularidade ou pluralidade da pessoa.
    Ora, nesta perspectiva servida a cru  e bastante congruente até diga-se, de pouco servirá saberem o nosso nome ou verem a nossa carne se o nosso propósito é nulo em determinado sentido.
   Nunca por nunca ser algo deveria ser feito simplesmente porque sim e, se afirmamos a nossa existência, de certo lutamos pela auto-realização mas, às vezes, a última fatia do bolo ainda permanece no prato cheio de migalhas, e não depende de nós para ser mastigada e deglutida. E há-de lá continuar enrijecendo ao sabor do mesmo oxigénio que nós inspiramos. E com a humidade certa, num golpe de sorte (perceba-se a ironia) ainda será conspurcada por bolor.
   Não se relacione tudo isto com fatalidade mas sim com a simples ideia de que há caminhos sem intento, ou que deixam de o ter quando os fazemos sozinhos, caminhos onde outrora a pluralidade dominava naquela espécie de brita.
   Foi extremamente gratificante questionar-me sobre coisas que não lembrariam nem ao diabo e, embora tenha passado aqui pouco tempo, desde cedo soube que este espaço não iria durar.
   Passando a pretérito imperfeito, foi óptimo ter-vos como leitores. Talvez um dia volte cá para matar saudades, ou talvez não. Mas o quéquissimporta? Talvez muito pouco ou nada. Aqui, escrever sobre tudo aquilo que apetecia, se sabia, se era ignorante ou curioso é que importava. Eu, continuo a ser a Marta e o Francisco continua a contar coisas giras como sempre.
   Comam sempre a última fatia do bolo, sejam muito felizes e até breve!
   Muito obrigada e obrigadinho :)

3 de janeiro de 2010

Mas que raio... - Desafio 5


Olá a todos!


Aqui vai um desafiozinho de ano novo para começarem bem o ano. Toca a puxar pela cabeça!


Numa pequena aldeia, o barbeiro barbeia todos os homens que não se barbeiam a si próprios e apenas estes. Quem barbeia o barbeiro?


Desta vez não prometo prémios...porque ainda estou a dever à Renta o dela. Só ee pedirem muito é que talvez considere qualquer coisinha =D

26 de dezembro de 2009

Encosta o teu ouvido...



Conheces-me?
Sou o que vês...o que me rodeia
um pouco mais talvez
o que ainda não vês


Vem mais perto...sem pressa
Sabes para quê?
é nos pormenores
que te revelo os meus segredos.

in Silver Field bag

8 de dezembro de 2009

Quanto a mim, existem diferenças...



No outro dia estava ver televisão num canal qualquer daqueles onde ás vezes falam na vida dos outros.
Era uma biografia sobre uma atriz daquelas famosas. 
Eis que chega à parte em que ela morreu e dizem assim: "E, no ano tal, deu-se o desaparecimento de "fulana tal".O funeral foi impunente..blablabla pardais ao ninho" 
 Posto isto pensei: mas que raio! afinal ela desapareceu ou morreu?Obviamente que tinha morrido isso era certo mas porque carga de água diz esta gente que as pessoas desaparecem? E já não é a primeira nem a segunda vez que ouço uma coisa assim.


Tanta gente desaparecida por aí, está tudo morto então? (E eu que ainda tinha esperança que a Maddie desse de si!)
Morreu, morreu,não desapareceu, ponto final. Toda a gente sabe o seu paradeiro, covinha. Para os mais crentes, um hipotético olá ao São Pedro.


Post scriptum: vamos ser realistas, lá porque no dicionário diz que o sentido figurado de desaparecer é morrer, não nos vamos armar em poetas, sim?


muitos beijinhos muito queridos e fofinhos para toda a gente!

22 de novembro de 2009

Aquele que eu nunca esqueci!

Subitamente lembrei-me dos records do guinness. E, sempre que vejo ouço lembro (e todas essas coisas) tal nome, me vem à memória um record que eu nunca mais esqueci!


Aquele das unhas!


Fico-me só por um: "vejam só isto pá!!!"



Melvin Booth ( 8,5 m) & Lee Redmond (8,8m)


inté =D